
Durante uma hora de encontro, o governador falou detalhes do projeto, que deve ser adaptado a outros investimentos na comunidade. A reunião terminou em consenso,
Uma das alterações do projeto é a inclusão de espaços de convivência além de trilhas ecológicas pavimentadas. O presidente da Associação de Moradores da Rocinha, que era contra o muro, mudou de ideia.
“Nas áreas de maiores riscos, poderá ser feito o muro, sem problema. Junto com isso vem outros benefícios, vem a Super upa, vem um parque ecológico, pavimentação das ruas, saneamento em torno, então eu creio que está encerrada a polêmica, porque concordamos com as propostas deles e eles concordaram com as nossas”, disse o presidente da Associação de Moradores, Antonio Ferreira de Melo.
“Eles trouxeram um detalhamento de um projeto de mureta com caminho, que a gente vai usar certamente, nos espaços que isso for possível, aonde não for possível, a gente vai usar o muro, porque vai ser mais adequado”, explica o diretor de obras públicas, José Carlos Pinto.
Na Rocinha, os operários já trabalham no terreno há 12 dias. O muro terá dois 2,8 quilômetros de extensão e vai passar nas laterais e na parte de trás da comunidade. Ao todo serão construídos 14 quilômetros de muro em 13 favelas. Na comunidade Santa Marta, em Botafogo, a construção começou em março.
“É um muro para preservar a Mata Atlântica, e sobretudo, para preservar as pessoas que lá moram e que vão ter a garantia de que a sua comunidade está preservada e os investimentos feitos, pelo estado, pela prefeitura, pelo governo federal, ficarão”, diz o governador Sergio Cabral.
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